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Mostrando postagens de novembro, 2011

CIÊNCIA INEXATA

Inexato é o amor. Não se calcula. Não há fórmula para obter como resultado o perfil da pessoa a ser amada. Não amamos alguém pelas qualidades que tem. Como escreveu Jabor, se assim fosse, os honestos, os inteligentes, os bem educados e simpáticos teriam uma fila de pretendentes. Não existe lógica. Acontece. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pelo modo de se expressar, pela maneira de olhar. O amor é inconveniente, chega, não pede licença, nem autorização, é ditador (única exceção: o amor de Deus). Escrevo isso a todos aqueles que gastam um pouco do seu tempo nesse blog, mas, preciso admitir, há um destino especial. Contudo, em meio a essa inexatidão, acredito que haja uma universalidade: a de sofrer por amar. Creio que a maioria dos que por aqui passam já sofreram, ao menos um pouquinho, por não ser tão correspondido como esperava. Pode até parecer filosofia de boteco, mas acredito muito que, em se trata