GEOIDE

Talvez você já tenho ouvido que o medo de perder tira a vontade de ganhar. Acredito que isso realmente se concretiza em muitas ocasiões. Há pessoas que vivem com medo. Medo de morrer, de reprovar na escola, de perder um amigo, um ente querido ou um grande amor. Ter medo pode até ser benéfico, nos impedir de fazer algo que nos faça mal, porém, medo demais imobiliza. Huuuummmmm, e tem um tipo de medo que, na minha opinião, é terrível: o medo de amar, de ser amigo(a), de partilhar sentimentos, momentos, opiniões... Grandes saltos necessitam de grandes impulsos! O amor e o medo são sentimentos que não devem conviver, ao contrário, o verdadeiro amor supera todo medo . Assim, que Deus no dê a força e que nós tenhamos a coragem de se revelar, como amigos, enamorados e, deste modo, a vida pulse mais intensamente dentro e fora de nós. Um beijo no coração, BRUNO.

Recebi um comentário pedindo que dissertasse sobre o tema. Pior, sugeria até que tenho muito a dizer por experiência adquirida. Lamento informar que não sou capacitado para tanto, mas, não gosto de deixar um leitor/amigo sem resposta.                                                          MULHERES São superiores! Verdadeiras manifestações da existência divina. Luis Fernando Veríssimo escreveu "não são humanas, são espiãs de Deus disfarçadas entre nós" . Também acho. São sensíveis (às vezes até sensitivas, rsrsrs), belas, mães, companheiras, pérolas. Por falar em belas, sem querer ser demagogo, não concordo com a forma com que tratamos e referenciamos o conceito. Já disse antes, mulheres são mais que curvas, seios e bundas. São olhares, e que olhares. Cativantes, estimulantes, estonteantes, sedutores. É preciso estar preparado para enfrentar um olhar feminino, pois é revelador. Pode nos alegrar, nos apaixonar ou nos derrubar. Os olhos femininos possuem uma sinceridade que os

Sinto-me impulsionado a escrever como um plástico é levado num vendaval. Não escrevo isso para parecer poético, mas para deixar explícita a ansiedade que me conduz. Venho aqui escancarar minha admiração pelos verdadeiros guerreiros. Pessoas incríveis com as quais tive e/ou tenho a chance de conviver. Pessoas que têm problemas enormes, em suas casas/ famílias, no trabalho ou no campo afetivo, mas que não deixam de sorrir, que não ofendem ninguém pelo fato de estarem sofrendo. Olho e admiro-as. Falsas? Não, guerreiras! Quantas pessoas cotidianamente convivem conosco tristes por dentro, de alma chorosa, mas nos sorriem. Muitas, por medo de não serem compreendidas ou, pior, por não verem ao seu redor alguém a quem possam confiar/repartir suas dificuldades. Preferimos quando nos chamam a uma festa, a um churasco, nos contam piadas engraçadas e, infelizmente, tendemos a nos afastar quando alguém se apresenta cheio de problemas, de conflitos. Pior, alguns são mais ou menos simpáticos de acord

Faz um bom tempo que recebi um comentário pedindo que eu escrevesse sobre o amor e o sexo. Escrevi de imediato, mas não tive coragem imediata para publicar. Agora vai.                                                O amor e o sexo. Não pretendo parafrasear Arnaldo Jabor ou sua intérprete Rita Lee. Aliás, nem concordo com eles sobre o assunto. Nem quero que ao ler você pense que me considero um expert. Aliás, longe disso. São apenas reflexões e devaneios, como sugere o subtítulo deste blog. Vivemos num contexto social onde os apelos sexuais são latentes. A pornografia, a insinuação, o corpo desnudo, tornaram-se visões cotidianas. As pessoas têm vida sexual ativa cada vez mais cedo. Sobra sexo, mas falta amor. Relacionamentos rápidos, sexuais, descomprometidos; para mim, parece mais masturbação a dois. A idéia de liberdade tem conduzido a libertinagem. Respeito a individualidade, o pensamento e a concepção de mundo de cada um, mas tenho o direito de me expressar a favor do amor que, d

Quantas vezes ofendi querendo agradar. Quantas pessoas amei querendo odiar. Pessoas, coisas, cenas - fatos bizarros. Olho e procuro, mas meus olhos nada trazem de novo, de profundo. Ah, se não fosse a fé, sustentáculo, raiz e razão. Mas hoje, vazio. Necessidades. Um almoço, um jantar, um passeio, lacunas não preenchidas. Tudo ao redor reduzido a mesmice, não a das coisas, mas dos sentidos. Não é o exterior que me rodeia que está sem graça, é o interior. Mundo estranho? Na verdade a estranheza sou eu. Pensamentos desconexos, sentimentos conflitantes, vontades ausentes. Já se sentiu mal e não sabia o motivo? Nem isso. Vazio, só vazio. Sigo a espera do inesperado, da mudança, intrínseca. Texto estranho? Mundo estranho? Talvez, mas certamente reflexo de um Eu estranho. Acho que vou ler, estudar algo, orar, refletir, preencher. É, há momentos em que se faz necessário mergulhar dentro de nós mesmos. Huuuuum, acho que vou bater a cabeça de novo, num mergulho onde não há muita água. Mas, como

Seres humanos. Às vezes, nem tão humanos assim. Confesso-me incorreto, mas também inconformado. Um dia resolvi que procuraria amar as pessoas próximas a mim do modo mais incondicional possível. Ser educado, alegre e, principalmente, respeitoso em relação as opiniões contrárias. Novamente, confesso que nem sempre consigo. Infelizmente, temos uma tendência que se resume na frase: errar é humano, colocar a culpa no outro, mais humano ainda . Hoje, e não pela primeira vez, paguei o preço por ser tão acessível e dialogar com todos de modo aberto, direto e sincero. Sempre gostei de conversas francas, críticas sinceras e construtivas; acredito que devemos aceitar que somos seres em construção e com potencial a ser desenvolvido, dia após dia, em todas as esferas: afetiva, profissional, social ... Não estou querendo parecer melhor, ou pior... Sei que sou um emaranhado de defeitos e caracteres a serem construídos, quiçá, melhorados. Contudo, percebo que há aqueles que não podem ser contrariados,