Uma pequena folha

Incrível como repentinamente, num pequeno instante, o resto de nossas vidas pode ser influenciado, quase que definido. 
Há pouco encontrei um poema que lembrou-me como alguém entrou em minha vida. De maneira mansa, serena e, aparentemente, sem grandes pretensões, ela chegou. "Tu eras também uma pequena folha, que tremia no meu peito. O vento da vida pôs-te ali. A princípio não te vi: não soube 
que ias comigo..." Realmente, não imaginava que uma centelha pudesse incendiar uma vida, "até que as tuas raízes atravessaram o meu peito, se uniram aos fios do meu sangue, falaram pela minha boca, floresceram comigo." E o tempo prova que as raízes do verdadeiro amor são infindáveis. Os frutos já estão aí, visíveis, perfeitos, mesmo em meio a imperfeição que nos é própria, a vida fez germinar sementes de amor que a princípio não se via. 
Lição: acreditar no amor, nos pequenos detalhes da cortesia, da doação, do perdão... Em tempos de relacionamentos "Fast food", ainda que as experiências vividas digam algo diferente, há um amor a espera de cada um, capaz de atravessar o nosso peito, unir-se aos fios do nosso sangue e florescer conosco. Amor capaz de superar obstáculos, principalmente dentro de nós; de durar, constituir família, frutificar... Já achou o seu? A pequena folha, que chega ao sabor do vento... atenção, sensibilidade... é tempo de construir muralhas, mais que jogar pedras. Um beijo no coração, Bruno.

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