Confissões de um imperfeito

Seres humanos. Às vezes, nem tão humanos assim. Confesso-me incorreto, mas também inconformado. Um dia resolvi que procuraria amar as pessoas próximas a mim do modo mais incondicional possível. Ser educado, alegre e, principalmente, respeitoso em relação as opiniões contrárias. Novamente, confesso que nem sempre consigo. Infelizmente, temos uma tendência que se resume na frase: errar é humano, colocar a culpa no outro, mais humano ainda. Hoje, e não pela primeira vez, paguei o preço por ser tão acessível e dialogar com todos de modo aberto, direto e sincero. Sempre gostei de conversas francas, críticas sinceras e construtivas; acredito que devemos aceitar que somos seres em construção e com potencial a ser desenvolvido, dia após dia, em todas as esferas: afetiva, profissional, social ... Não estou querendo parecer melhor, ou pior... Sei que sou um emaranhado de defeitos e caracteres a serem construídos, quiçá, melhorados. Contudo, percebo que há aqueles que não podem ser contrariados, ficam agressivos, atacam como mecanismo de defesa. Ainda que machucado, não escrevo para reclamar, mas para esvaziar meu coração daquilo que me faz mal. Tampouco pretendo julgar ou condenar a postura de alguém. Não é isso, esvazio meu coração, no intuito de continuar tentado ser um humano melhor.  

Entristecido, em construção e ainda esperançoso, Bruno.